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Resultado do Enem 2023 deve ser divulgado nesta terça-feira; saiba como usar a nota

Exame é a principal porta de entrada para o ensino superior no País.

 

A divulgação dos resultados individuais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 está prevista para esta terça-feira (16), de acordo com o calendário informado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil, pois permite a seus participantes concorrer a vagas em universidades públicas e privadas, e até a financiamento e bolsas privadas, com as notas obtidas nas provas.

As provas foram aplicadas em 5 e 12 de novembro na versão regular do exame, e em 12 e 13 de dezembro na versão PPL (para pessoas privadas de liberdade) e reaplicação. Saiba agora como usar a nota.

Como o Enem é usado no Brasil

O governo federal tem três programas nacionais para ingresso no ensino superior por meio das notas do Enem. Eles funcionam para admissão em universidades públicas, concessão de bolsas em instituições privadas ou financiamento de cursos em faculdades particulares.

– SISU: O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o programa do Ministério da Educação (MEC) que seleciona estudantes para universidades públicas. A partir de 2024, o programa passa a ter apenas uma edição por ano.

Neste ano, serão 264.360 vagas, distribuídas entre 127 instituições de educação superior. Para concorrer a uma delas, o candidato deve ter feito o Enem 2023 e tirado nota acima de zero na redação. As inscrições acontecem de 22 a 25 de janeiro.

Na inscrição, o aluno escolhe até duas opções de cursos e/ou de instituição. Ao longo do período de inscrição, o candidato pode mudar as opções no sistema quantas vezes quiser, tomando como base as notas de corte parciais divulgadas diariamente. Há vagas para cotistas (as regras variam de instituição para instituição). Os pré-requisitos são: ter prestado a edição mais recente do Enem e tirado nota superior a zero na redação.

Atenção: com a novidade da edição única, o programa terá apenas um calendário válido para todos os participantes. Ou seja, mesmo os candidatos que irão iniciar o curso no segundo semestre precisarão se matricular na mesma data daqueles que iniciam o curso no primeiro semestre.

– Prouni: O Programa Universidade para Todos (Prouni) é uma iniciativa do MEC que oferece bolsas integrais (100%) e parciais (50% de desconto) em instituições de ensino particulares. O candidato deve indicar, em ordem de preferência, até duas opções de curso (selecionando a instituição de ensino e o turno). Depois, é necessário marcar se quer participar na modalidade de ampla concorrência ou de cotas. Por fim, precisa monitorar, a cada dia, a nota parcial para aqueles cursos. Se quiser, pode mudar suas escolhas (valerá a última opção marcada no período de inscrições).

Os pré-requisitos são: ter feito o Enem em uma das duas últimas edições, com média mínima de 450 pontos nas áreas de conhecimento e nota superior a zero na redação. É preciso também pertencer a uma família com renda per capita de até 3 salários mínimos e ter ensino médio completo (em escola pública ou particular). Há vagas para pessoas com deficiência e professores da rede pública.

Tipos de bolsa: Integral (renda familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo) e parcial (que cobre 50% da mensalidade, para renda familiar mensal per capita de 1,5 a 3 salários mínimos).

– FIES: O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do governo federal que paga parte das mensalidades de estudantes em universidades e faculdades privadas, com a contrapartida de os beneficiários quitarem o financiamento após a formatura.

O crédito pode cobrir de 50% a 100% da mensalidade do curso, com juros que dependem da renda familiar do candidato. Os pré-requisitos são: pode se inscrever no processo seletivo quem participou de qualquer edição do Enem desde 2010, com média mínima de 450 nas cinco áreas do conhecimento e nota superior a zero na redação. O candidato deve ter renda familiar mensal per capita de até 3 salários mínimos.

Alvo de críticas, o Fies não garante o financiamento de 100%, e os alunos, sem condições de pagar o restante, acabam depois se endividando.

Universidades privadas 

Há instituições privadas de ensino superior que usam a nota do Enem no processo seletivo ou que oferecem descontos nas mensalidades a partir do desempenho do candidato nesse exame. As regras e datas variam de universidade para universidade.

(Foto: Divulgação/Depositphotos)

Autor: O Sul

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