Clima

Proteja-se: emitido alerta sobre altos índices de radiação UV

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Max. de Almeida
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O índice de raios ultravioleta (IUV) atinge níveis extremos na Argentina, Uruguai e no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira, condição que deve permanecer no estado gaúcho amanhã e nos dias seguintes com muito sol. Dados do satélite meteorológico GOES-16 do final da manhã da tarde desta quarta mostravam índices UV altíssimos no Rio Grande do Sul, incluindo a área de Porto Alegre e as praias, assim como nos países vizinhos.

 

Conforme dados do satélite, quase todo o Sul do Brasil estava com IUV acima de 11, o que é um valor elevado, mas em parte do Rio Grande do Sul o índice no começo da tarde desta sexta atingia valores acima de 14, o que é uma marca extremamente alta na escala de referência de incidência da radiação ultravioleta.

Os altos índices UV se devem ao tempo muito aberto que se registra. O céu está claro, com ausência de nuvens, em grande parte do Rio Grande do Sul com algumas escassas nuvens esparsas em áreas do Centro, Oeste e o Sul gaúcho. Porto Alegre estava com céu limpo ao meio-dia.

 

O tempo muito aberto decorre de uma massa de ar extremamente seco que atua sobre a região com baixíssima umidade relativa do ar e grande amplitude térmica, isto é a diferença de temperatura entre a noite e o dia.

Com a atmosfera excepcionalmente seca, a umidade relativa do ar durante a tarde é bastante baixa, o céu fica claro ou quase sem nuvens, a temperatura cai acentuadamente durante a noite e se eleva muito rapidamente durante o dia em condição típica que se observa nas áreas de deserto.

Antes mesmo de atingir o horário em que se dá o mínimo diário da umidade relativa do ar, entre 15h e 17h, a umidade já estava muito baixa no início da tarde desta quarta com valores abaixo de 20% em alguns municípios e que desciam a 19% em Uruguaiana.

O Serviço Nacional de Meteorologia chegou a emitir um alerta de elevados índices UV pelo tempo aberto no país vizinho. Os mapas de projeção UV da Meteorologia argentina, com base no sistema europeu Copernicus, apontavam elevados índices UV para a Argentina, Uruguai e o Rio Grande do Sul.

O que é o índice UV

Os valores IUV são agrupados em categorias de intensidades, segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os raios ultravioletas A (UVA) têm incidência regular durante o ano todo, não diminuem no inverno e penetram profundamente na pele. Os raios UVA são de médio grau de intensidade e responsáveis por manchas e rugas.

Por sua vez, os raios ultravioletas B (UVB) alternam sua intensidade em alguns períodos do ano, e aumentam muito no verão, principalmente nas horas de maior radiação solar do dia (das 10h às 16h), aumentam o risco de câncer e têm alto grau de intensidade.

O IUV efetivo leva em consideração o IUV máximo obtido a partir das condições de céu limpo e meio dia solar, critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde e as condições de nebulosidade na atmosfera em tempo quase real. A atualização do IUV corrigido é possível devido ao uso de imagens de satélites meteorológicos.

Cuidados com o sol

O Rio Grande do Sul é o estado que tem maior incidência de câncer de pele no Brasil, o que exige de sua população que redobre os cuidados na exposição ao sol. A taxa recorde de incidência entre todos os estados do país se explica pelo fato de mais de 80% da população possuir pele clara.

“O Estado conta com uma grande população de origem europeia, e muitos agricultores ficam expostos ao sol sem a proteção necessária. Isso aumenta muito a incidência de casos”, diz o cancerologista Sérgio Roithmann, do Hospital Moinhos de Vento. Ele explica que a maioria dos casos é de tumores agressivos, mas o melanoma pode ser bem mais grave.

Exposição excessiva ao sol – principal fator de risco -, cabelos e olhos claros, sardas, história prévia de câncer de pele na família e pintas escuras pelo corpo devem ser observados e investigados por um médico, advertiu.  O diagnóstico precoce possibilita uma alta chance de cura na fase inicial do câncer de pele. Os médicos recomendam o autoexame e que conheçam suas pintas, verificando assimetria, borda, cor e diâmetro. Ao identificar algo diferente, a orientação é buscar um dermatologista e fazer uma avaliação.

 

Autor: MetSul

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