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O vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB) criticou a postura do ex-presidente Jair Bolsonaro, e afirmou que ele “é um desocupado”. Em entrevista ao portal Uol, o vice afirmou que o adversário político não chega a atrapalhar o atual governo Lula, mas faz uma coisa panfletária e “descompromissada com as coisas”.
“O ex-presidente é um desocupado. Não é que ele atrapalha o governo, é uma coisa meio panfletária, meio descompromissada com as coisas, fake news e advoga uma tese quase incivilizatória. Quem não é democrata não deve participar da eleição”, declarou ao comentar sobre o ex-presidente.
Governador de São Paulo por quatro mandatos e apoiador da candidatura da deputada federal Tabata Amaral na disputa à prefeitura paulista em outubro, Alckmin também fez uma avaliação sobre a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) ao cargo. Para o ex-governador, o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), está garantido em um eventual segundo turno, e Tabata e Boulos disputam a outra vaga.
“Eu não diria que Boulos já está garantido (no segundo turno), mas é o favorito, não há a menor dúvida. Mas a eleição nem começou. Tabata tem chance, e vai disputar o segundo lugar.”
Tabata vai lançar a sua pré-candidatura à prefeitura nesta quinta-feira (25), data que marca o aniversário de 470 anos da cidade, na laje da casa onde cresceu, na Vila Missionária, Zona Sul paulistana. Alckmin, que é seu principal cabo eleitoral, vai fazer uma participação em vídeo no ato. Ele e o presidente Lula estarão em palanques opostos na eleição municipal paulistana.
Nova política industrial
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quarta-feira (24) em entrevista à Globo News a nova política industrial anunciada pelo governo federal esta semana.
Lançado no início da semana em evento no Palácio do Planalto, o plano Nova Indústria Brasil (NIB) prevê R$ 300 bilhões em linhas de crédito específicas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) até 2026.
O plano recebeu o apoio de entidades da indústria, mas economistas tem alertado para os riscos fiscais da medida – o que foi contestado pelo vice-presidente ao explicar uma das medidas adotadas, a chamada depreciação superacelerada.
“Não tem impacto fiscal, os R$ 300 bi não têm impacto fiscal. (…) O parque industrial brasileiro está envelhecido, a média das máquinas está com mais de 12 anos, então você precisa substituir essas máquinas, equipamentos. Então você, em vez de depreciar uma máquina em 15 anos, você deprecia em 2 anos. Você faz uma depreciação superacelerada. O governo está abrindo mão de imposto? Não”, explica Alckmin.
(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Autor: O Sul
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