
Bahía Blanca, na Argentina, enfrenta uma tragédia sem precedentes. Um forte temporal atingiu a cidade do Sul da província de Buenos Aires na sexta-feira, causando inundações devastadoras. Pelo menos dez pessoas perderam a vida e mais de 1.300 estão desabrigadas.
PABLO PRESTI/AFP/METSUL
A chuva em poucas horas somou 290 mm na estação do aeroporto (oficial) e até 350 mm em estações particulares, marcas sem precedente em curto período na história da cidade, o que trouxe inundações catastróficas. A média histórica de chuva de março todo na localidade é de 70 mm.
As ruas de Bahía Blanca transformaram-se em verdadeiros rios. Carros foram arrastados pela correnteza, enquanto moradores buscaram refúgio nos telhados e andares superiores de suas casas.
As autoridades locais pediram aos moradores que permaneçam em suas casas. Equipes de resgate trabalham sem descanso para auxiliar as vítimas e prevenir novos desastres. O governo nacional destinou 10 bilhões de pesos argentinos para atender a emergência.
A administração local e o governador Axel Kicillof coordenam as operações de resgate e assistência. Para ajudar os atingidos, foram montados centros de evacuação em diferentes pontos da cidade.
Famílias inteiras precisaram deixar suas casas sem tempo para salvar pertences pessoais. As atividades públicas e privadas foram suspensas. Escolas, comércios e serviços públicos estão fechados até que a situação se normalize.
O fornecimento de energia foi interrompido em várias áreas. As forças de segurança, incluindo a Prefectura Naval e a Gendarmeria, estão mobilizadas. O objetivo é garantir a ordem e prestar socorro aos afetados pela enchente. A população relata momentos de terror.
Muitos moradores afirmam que nunca viram um temporal tão intenso na região. Os relatos de perdas materiais e emocionais são comoventes. O presidente Javier Milei cancelou sua viagem a Mendoza. Ele decidiu permanecer em Buenos Aires para coordenar as medidas de emergência e prestar apoio às famílias atingidas.
A comunidade de Bahía Blanca se mobiliza para ajudar os desabrigados. Organizações sociais e voluntários distribuem mantimentos, roupas e produtos de higiene para as famílias atingidas.
A reconstrução da cidade será um desafio. Além das perdas humanas, os danos materiais são incalculáveis. Casas destruídas, vias interditadas e comércios devastados compõem o cenário de desolação.
Autor: MetSul
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