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São Vicente é referência em videoendoscopia para cirurgias de coluna

Aqueles procedimentos cirúrgicos com várias horas de duração, grandes incisões e longos períodos de recuperação estão ficando no passado. A medicina avançou bastante e a oferta de métodos cirúrgicos inovadores já é uma realidade nas instituições de saúde. Em Passo Fundo, por exemplo, o Hospital São Vicente de Paulo apostou na cirurgia endoscópica para se tornar referência também no tratamento de coluna no sul do país.

Melhor opção

O médico chefe do Serviço de Coluna do HSVP/IOT, Jean Dambrós, conta que desde 2021 a equipe realizou quase 200 cirurgias usando a técnica que é extremamente benéfica para a saúde. “A videoendoscopia é a melhor opção porque é minimamente invasiva e com riscos bem menores em comparação à cirurgia aberta. Os pacientes perdem menos sangue, raramente apresentam complicações, se recuperam mais rápido e têm cicatrizes quase imperceptíveis.”

Técnica

A maioria das pessoas com hérnia de disco lombar, que não tenham tido melhoras com o tratamento convencional, têm indicação para a videoendoscopia. “Na prática, um pequeno tubo flexível chamado endoscópio é inserido na coluna através de uma pequena incisão na pele, de 8 a 10 milímetros. O equipamento tem uma câmera de alta definição na extremidade, que transmite imagens em tempo real para um monitor, permitindo maior exatidão e agilidade ao cirurgião”, explicou Dambrós.

Alta em até 24 horas

Em alguns casos, a videocirurgia da coluna vertebral pode ser realizada sem o uso da anestesia geral. Os pacientes submetidos à técnica, geralmente, retomam a rotina em poucos dias. A alta médica acontece em até 24 horas, mas em no máximo uma semana são liberados para as atividades cotidianas como dirigir, cuidar do lar, realizar caminhadas curtas e até tarefas de escritório. Neste período, é importante seguir as recomendações médicas e iniciar a fisioterapia para garantir o sucesso do procedimento.

Abrangência

O serviço de coluna atende desde os casos mais simples até os mais complexos, sendo que as doenças mais frequentes são as degenerativas, seguidas dos problemas de hérnias de disco, deformidades como escoliose do canal, dores em geral, traumas e fraturas. Também fazem parte da equipe especializada do HSVP/IOT os médicos André Hubner, Álvaro Diego Heredia, Fernando Lauda, Fernando Guedes Lauda e Igor Cechin.

Autor: O Nacional

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