Pressão de 12 por 8 é reclassificada como pré-hipertensão em nova diretriz

Antes vistos como “normais limítrofes”, esses números agora exigem atenção médica. O objetivo da reclassificação é reforçar a prevenção: nessa fase, sem que a hipertensão esteja totalmente instalada, os médicos devem recomendar mudanças no estilo de vida e, dependendo do risco do paciente, podem até receitar o uso de medicamentos.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/l/L/T6Lkd7T7SDUoo7UrVmIA/250918-info-mudanca-tratamento-hipertensao.png)
O que muda no tratamento da hipertensão — Foto: Thalita Ferraz/Arte g1
➡️A mudança vai ao encontro de novas diretrizes internacionais divulgadas no Congresso Europeu de Cardiologia, em 2024. À época, a pressão 12 por 8 passou a ser classificada como “pressão arterial elevada” nos padrões europeus.
Meta de tratamento
Aqui no Brasil, outra mudança importante é a meta de tratamento. Até agora, aceitava-se que manter a pressão a partir de 14 por 9 (140/90 mmHg) era suficiente. A nova diretriz endurece a recomendação: o alvo passa a ser abaixo de 13 por 8 (<130/80 mmHg) para todos os hipertensos, independentemente da idade, sexo ou presença de outras doenças.
Autor: G1
Imagem: Eurofarma