Esportes

Presidente da Embratur, Marcelo Freixo enfatiza diretrizes para o mercado de jogos no Brasil

Marcelo Freixo aponta muitas oportunidades e uma regulamentação rígida.

Foto: Divulgação / Internet

O crescimento do turismo no Brasil foi citado por Marcelo Freixo, presidente da Embratur, em entrevista ao Correio Braziliense. Com isso, o executivo também demonstra  ânimo com a aprovação dos cassinos físicos, para dar ainda mais ênfase ao setor. Freixo se refere ao projeto de lei 2.234/2022, com um texto que prevê a instalação de cassinos integrados a resorts e liberação de outros jogos de azar.

O principal objetivo do PL é aumentar a arrecadação para os cofres públicos, com impostos e taxas, mas é notável que entrar para a rota dos jogos de azar é um grande avanço para o turismo. Serão milhares de novos empregos diretos e indiretos, além do crescimento de turistas transitando e gastando dinheiro em solo nacional.

 “Vejo como uma forma de se regularizar algo que já ocorre, mas de forma clandestina e sem controle. Vejo também como uma questão social a ser resolvida e não só econômica”, explicou Freixo.

Freixo vê os cassinos legalizados como estímulo para o turismo e geradores de empregos. Somente em 2023, foram R$ 30 bilhões arrecadados pelo turismo, o número pode multiplicar com a regulamentação dos estabelecimentos físicos.

Enquanto o PL aguarda a aprovação no Senado, a lei das bets que entrou em vigor no início de 2024, já mostra um resultado efetivo.

Cassinos online – Exemplos de sucesso

Quando o assunto é marketing, o dinheiro é o principal envolvido, quem oferece o maior valor leva as vantagens. Esse processo inclui os cassinos estrangeiros que tomaram o lugar das instituições financeiras que patrocinavam os times após a legalização de cassinos online.

As empresas detentoras dos cassinos online transformaram o marketing esportivo no Brasil, com um enorme investimento em times e campeonatos, principalmente no “queridinho dos brasileiros”, o futebol. 

É fácil notar que as estampas nas camisas mudaram, muitas empresas brasileiras perderam o título de patrocinadores master, abrindo espaço para os cassinos. Entre elas estão nomes que figuravam há décadas.

Aprovadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as empresas do ramo são parceiras de 90% dos grandes times nacionais. A cooperação entre patrocinadores e times aumenta a procura pelas apostas esportivas e incentiva o esporte, um lucro efetivo para ambos.

Com os times menores, os cassinos não fecham contratos inferiores a R$10 milhões por ano, os demais contam com valores astronômicos. Em comparação com os patrocínios recebidos no passado, a soma de diversos anos acumulados não chega ao valor dos contratos atuais, uma mudança positiva que movimenta o mercado.

A previsão é de mais investimento no futuro, com a finalização da regulamentação da lei das bets e maior aceitação do público-alvo.

Os cassinos online vieram para ficar, enquanto aguardam a completa regulamentação, já mostram resultados grandiosos para o esporte e uma nova forma de entretenimento para os torcedores. Eles são um suporte para o público que ainda não tem os cassinos físicos para entretenimento e esperam pela votação. 

* Por supervisão de: Marjana Vargas