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Pré-diabetes: 6 sintomas que podem ser um sinal de alerta

O pré-diabetes é um estado de alerta do organismo.

 

O pré-diabetes é um estado de alerta do organismo. Ainda não é diabetes tipo 2, mas já mostra que algo não vai bem no metabolismo da glicose. Nos exames de sangue, ele aparece quando a glicemia em jejum fica entre 100 e 125 mg/dL. No teste de tolerância oral, os valores variam de 140 a 199 mg/dL, enquanto a hemoglobina glicada entre 5,7% e 6,4% também indica risco.

De acordo com o atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF), em 2024, 15,2 milhões de pessoas no Brasil receberam diagnóstico de glicose em jejum prejudicada e 17,7 milhões de tolerância à glicose diminuída, dois marcadores laboratoriais que alertam para o pré-diabetes. As condições, que podem coexistir, revelam que o organismo já enfrenta dificuldades para controlar o açúcar no sangue.

A boa notícia é que, detectado a tempo, o pré-diabetes pode ser revertido. O problema é que, na prática, muitas pessoas não percebem os sinais – que podem ser confundidos com sintomas comuns do dia a dia.

A seguir, veja seis sinais de alerta.

– 1. Cansaço persistente: Quando o açúcar no sangue sobe além do normal, a insulina não dá conta de colocar a glicose dentro das células. Sem combustível adequado, o corpo fica sem energia e a fadiga aparece, mesmo em tarefas simples.

– 2. Sede constante e idas frequentes ao banheiro: O excesso de glicose precisa ser eliminado, e o organismo recorre à urina para isso. O resultado é um ciclo desgastante: quanto mais o corpo excreta, mais líquido perde, e maior fica a sensação de sede.

– 3. Fome que nunca passa: Mesmo depois de uma refeição completa, o corpo insiste em pedir mais comida. Isso acontece porque, sem conseguir usar a glicose de forma eficiente, o organismo entende que precisa de combustível extra para se manter funcionando.

– 4. Manchas escuras na pele: Áreas como pescoço, virilhas e axilas podem ganhar manchas escuras, conhecidas como acantose nigricans. Elas indicam resistência à insulina, uma das portas de entrada para o diabetes.

– 5. Dificuldade de concentração: O cérebro é um dos órgãos mais dependentes de glicose. Quando falta energia, surgem dores de cabeça, lapsos de atenção e dificuldade para focar em tarefas simples.

– 6. Infecções recorrentes: A glicose alta por muito tempo enfraquece o sistema imunológico. Isso abre espaço para infecções mais frequentes, como as urinárias, que podem ser um dos primeiros sinais de alerta. As informações são do portal de notícias UOL.

(Foto: Instituto Homem/Divulgação)

Autor: O Sul

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