
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a ideia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) envie à Polícia Federal um pedido feito por parlamentares para que seja apurada a arrecadação de R$ 17,1 milhões para o ex-presidente Jair Bolsonaro entre 1º de janeiro e julho deste ano.
No pedido apresentado ao STF, os parlamentares dizem que os depósitos se deram “em decorrência da campanha de arrecadação para pagamento de multas judiciais ostensivamente feita nas redes sociais pelo ex-presidente”.
O grupo alega também que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) “indica movimentações atípicas nas contas do noticiado”, com 769 mil transações.
“O Pix foi uma ferramenta fundamental para o financiamento de atos golpistas, em razão do que se impõe que tais movimentações bancárias sejam investigadas a fundo, com fito de desvelar e desbaratar atos de análoga natureza”, prosseguem.
De acordo com a PGR, “mostra-se relevante o encaminhamento da representação à Polícia Federal para apurar se as informações prestadas nesta representação efetivamente possuem conexão com o objeto destes autos. Em especial se as transações atípicas, noticiadas pelo Coaf à mencionada CPMI [do 8 de Janeiro, no Congresso Nacional], foram realizadas por doadores envolvidos na organização criminosa investigada nestes autos”.
Foto: JOÃO AMÉRICO/SECOM/PGR
Autor: Rádio Guaíba
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