Pesca ilegal é flagrada pela Brigada Militar em Maximiliano de Almeida
Operação no Rio Forquilha resulta na apreensão de redes de pesca, peixes e embarcação
A Brigada Militar, por meio do Pelotão Ambiental (Patram) de São José do Ouro, realizou nesta segunda-feira (13), uma operação que resultou no flagrante de pesca ilegal no interior de Maximiliano de Almeida, no norte do Rio Grande do Sul. A ação foi desencadeada após uma denúncia anônima que levou a equipe até a linha Bernardi, uma região próxima ao Rio Forquilha.
Ao chegar ao local, os agentes surpreenderam um homem deixando o rio com redes de pesca. Durante as diligências, foram apreendidos seis redes que totalizavam 220 metros lineares, além de 16 quilos de peixes de diferentes espécies, incluindo traíras, jundiás, carpas e cascudos. Um barco de madeira utilizado na prática também foi confiscado.
O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia, onde teve a ocorrência registrada. Os materiais apreendidos foram encaminhados para as autoridades competentes.
Preservação ambiental e combate à pesca predatória
A pesca ilegal é uma prática que afeta diretamente a fauna aquática e prejudica o equilíbrio ambiental. Redes de pesca, como as apreendidas nesta operação, são consideradas instrumentos predatórios por capturarem indiscriminadamente peixes de diversas espécies e tamanhos.
A Patram reforça a importância da conscientização da população quanto às leis ambientais, especialmente no que diz respeito às restrições de pesca em períodos de defeso, quando várias espécies estão em processo de reprodução. Além disso, práticas como a utilização de redes sem autorização ou o uso de equipamentos não regulamentados podem levar à extinção local de espécies e comprometer os ecossistemas aquáticos.
A importância da denúncia
A operação só foi possível graças à colaboração da comunidade, que fez a denúncia de maneira anônima. A Patram destacou que denúncias como esta são fundamentais para combater crimes ambientais e proteger os recursos naturais. A população pode entrar em contato com a Brigada Militar ou outros órgãos ambientais sempre que identificar práticas suspeitas.
O crime de pesca ilegal está previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e pode acarretar penalidades como multas e detenção. Além disso, o infrator pode ser responsabilizado por danos ao meio ambiente, o que agrava as consequências legais.
Ações contínuas de fiscalização
A Brigada Militar, por meio de seu Pelotão Ambiental, realiza ações contínuas de fiscalização em rios e áreas de preservação em todo o estado do Rio Grande do Sul. O objetivo é garantir o cumprimento das normas ambientais e coibir atividades ilegais, como a pesca predatória e o desmatamento.
A operação em Maximiliano de Almeida reforça o compromisso das autoridades em proteger os recursos naturais e promover a conscientização ambiental.
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