Pedágio de Coxilha arrecada menos do que precisa para investir no trecho, diz deputado

A região de Passo Fundo, passará, em breve, por obras históricas de ampliação e melhorias em suas rodovias. Recentemente o Governo do Estado anunciou a efetivação das obras de duplicação no trecho de Passo Fundo a Tio Hugo, com assinatura da autorização ocorrendo com a presença do Governador em Passo Fundo. Também haverá duplicação da ERS 324, de Passo Fundo, passando por Marau e indo até próximo da Serra Gaúcha. E por sua vez, o trecho de Passo Fundo até Erechim, contemplando a ERS 135, também terá sua duplicação.
As iniciativas na sua maioria preveem um pedágio, que vem gerando muita polêmica. Há anos há uma praça de pedágio em Coxilha, que dentre outras obrigações, tem a de deixar a rodovia em boas condições de tráfego, livre de buracos e outros que possam causar acidentes. No entanto, nos últimos dias a Uirapuru está noticiando acidentes diários no trecho de Passo Fundo a Erechim.
Hoje foram ao menos 3 veículos tombados, sem envolvimento com outros, levantando a dúvida sobre a possibilidade da pista estar envolvida nestes casos. A Uirapuru conversou sobre este assunto com o Deputado Estadual Gilberto Capoani, o qual disse que está acontecendo o previsto já por ele. Explicou que já falou com o presidente do EGR, pedindo um guard rail em alguns locais do trecho, considerados críticos pelas curvas.
Explicou que o pedido está sendo analisado, mas agora a rodovia está perigosa em vários pontos. Criticou a criação de uma terceira faixa sem acostamento, deixando os motoristas sem área de escape. Capoani disse que vai voltar a conversar sobre o assunto com a EGR, mas lembrou que a duplicação maior, com demais obras, pela iniciativa privada, ocorrerá em 2024.
Questionado sobre os recursos arrecadados pelo pedágio de Coxilha, que poderiam ser usados nos problemas, Capoani disse que a arrecadação é deficitária. Obras de terceira faixa não resolvem, tendo apenas a necessidade de duplicação. Explicou que hoje o ponto cobra R$4.90, o que é insuficiente para manter todo o trecho. No entanto, criticou altas acima da realidade, como as projeções de R$20 para quando as obras acabarem. Para o deputado é preciso lembrar que os moradores da região não podem ser impactados de uma forma que torne inviável se deslocar fora da cidade, sendo necessário um preço intermediário.
Autor: Rádio Uirapuru
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