
A Turquia e a Síria atualizaram na noite desta 3ª feira (7.fev.2023) o número de mortos em decorrência dos terremotos que atingiram os 2 países na 2ª feira (6.fev). Segundo as autoridades, 7.926 pessoas morreram depois dos tremores. Pelo menos 38.859 ficaram feridas.
O vice-presidente da Turquia, Fuat Oktay, disse em entrevista a jornalistas que o número de mortos no país chegou a 5.894 e o de feridos, a 34.810.
Os dados contabilizados pelo Ministério da Saúde da Síria e divulgados pela agência local Sana indicam 812 mortos nas regiões de Lattakia, Aleppo, Hama e Tartous.
Já Defesa Civil síria diz que mais de 1.220 morreram em áreas controladas por rebeldes no noroeste do país e mais de 2.600 feridos. A região é controlada oposição ao governo de Bashar Al-Assad, o que dificulta a coleta dos dados. O país vive uma guerra civil desde 2011.
Ainda nesta 3ª feirta (7.fev), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou na 3ª feira (7.fev) estado de emergência por 3 meses em 10 províncias. O líder afirmou que a medida visa acelerar as operações de buscas e salvamentos de vítimas.
“A gravidade do desastre do terremoto que experimentamos torna imperativa a implementação de medidas extraordinárias”, disse Erdogan.
TERREMOTOS MAIS INTENSOS
Os tremores de 2ª feira (6.fev) foram os mais fortes registrados na Turquia desde 1939, quando o país teve um abalo sísmico de 7,8 na escala Richter na cidade de Erzincan, ao leste do país. Na ocasião, cerca de 30.000 pessoas morreram.
A recente sequência de terremotos atingiu o centro da Turquia e o noroeste da Síria. O epicentro foi na cidade turca de Nurdagi. No local, os tremores também foram de 7,8 na escala Richter. O 2º maior abalo sísmico se deu na cidade turca de Ekinozu. Ele alcançou 7,5 na escala Richter.
Segundo o técnico em sismologia do Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo) José Roberto Barbora, a energia liberada pelos terremotos equivaleu ao impacto de 160 a 180 bombas atômicas que atingiram a cidade de Hiroshima, no Japão, durante a 2ª Mundial.
Governos e organizações internacionais enviaram equipes de resgate e médicos para ajudar a Turquia e a Síria. O Brasil está entre os que prestaram assistência. Líderes e autoridades internacionais lamentaram as perdas causadas pelo desastre natural.
Autor: Poder 360
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