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Mãe de menina morta na zona Sul será investigada por suposta conivência com padrasto

Criança morta tinha sinais de abuso sexual

A Polícia Civil ainda busca esclarecer as circunstâncias que resultaram na morte de uma menina de um ano, vítima de abusos e maus tratos no bairro Restinga, zona Sul de Porto Alegre, na noite dessa segunda-feira. O padrasto, de 22 anos, foi detido em flagrante pela Brigada Militar, que atendeu a ocorrência. As autoridades confirmaram que a mãe, de 30 anos, também será investigada por suposta conivência.

Conforme o diretor do Departamento Estadual de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV), delegado Christian Nedel, a causa da morte ainda precisa ser apurada, assim como a participação de outros responsáveis. Conforme Nedel, o inquérito deve ser concluído na próxima semana.

“Evidentemente que isso vai ser analisado no curso da investigação criminal. A mãe dessa menina, ela neste momento está na condição de testemunha, mas teremos que identificar se a sua negligência, se a sua desídia, se a sua omissão também não tiveram uma contribuição a esse trágico desfecho. Então a investigação segue a partir de hoje na Divisão Especial da Criança e do Adolescente (DECA). Nós temos o prazo de 10 dias para complementar esse auto de prisão em flagrante que foi muito bem conduzido”, declarou o delegado.

Também participaram da coletiva de imprensa na Cidade da Polícia o Secretário de Segurança Pública do RS, Sandro Caron; o Subchefe da Polícia Civil, Delegado Heraldo Guerreiro; o Comandante do 9º BPM, Tenente-Coronel Fábio Schmitt; o Diretor da Divisão de Homicídios da Capital/DHPP, Delegado Thiago Lacerda.

Após ter dado entrada no Hospital da Restinga com sinais de abuso sexual e agressões, a bebê de um ano de idade faleceu. A criança foi socorrida pela tia após ser encontrada desacordada e com diversos ferimentos pelo corpo. No local, os médicos tentaram reanimá-la, mas a bebê teve uma parada cardíaca e morreu.

Os médicos constataram dilaceração nas partes íntimas da criança. Desconfiados de abuso sexual, acionaram a Brigada Militar. Conforme o comandante do 21º Batalhão de Polícia Militar, o tenente-coronel Hermes Volker, a tia relatou aos policiais que chegou em casa para tomar conta da criança à noite porque a mãe estava trabalhando e já a encontrou desacordada.

Foto: Polícia Civil / Divulgação

Autor: Rádio Guaíba

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