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Justiça decreta prisão temporária de investigada no caso do esquartejamento em Quintão

Filho da suspeita já está na prisão

A Justiça de Palmares do Sul decretou nesta quinta-feira, 6, a prisão temporária da mulher do comerciante Milton Prestes da Silva, 55 anos. De acordo com a instituição, o Ministério Público do Rio Grande do Sul deu parecer favorável ao pedido. A prisão foi decretada pela Vara Judicial de Palmares do Sul, no Litoral Norte.

O filho da investigada também teve decretada a prisão preventiva. Ele já está recolhido no sistema prisional. A Polícia Civil em Quintão, inclusive, solicitou a ajuda da comunidade para informa sobre o paradeiro da suspeita, que agora é considerada procurada.
Denúncias podem ser encaminhadas pelo WhatsApp 51-98610-4663, o sigilo da fonte é garantido, se acordo com a corporação.

Na terça-feira, o filho da mulher e enteado do comerciante, de 23 anos, teria confessado o assassinato do comerciante, alegando que a mãe sofria violência doméstica. A informação foi confirmada pelo delegado Antônio Ractz, responsável pelo caso. O corpo foi descoberto na manhã da última terça-feira em Quintão, no município de Palmares do Sul, no Litoral Norte.

A captura do suspeito ocorreu cerca de 10 horas após o encontro do cadáver. O Serviço de Inteligência da Brigada Militar comandou a ação. A mulher da vítima saiu de casa antes da descoberta do corpo e não foi mais encontrada.

Conforme a versão do suspeito, o crime ocorreu entre a noite de quinta-feira e a madrugada de sexta-feira, na casa onde o padrasto e a mulher moravam e mantinham uma loja de conveniência, na rua Visconde de São Leopoldo. O rapaz afirmou que esfaqueou o padrasto, colocou o corpo no freezer e, no dia seguinte, o retirou para esquartejar e queimar os restos mortais. Ele afirmou que pretendia enterrar o cadáver.

Embora tenha alegado um histórico de agressões contra a mãe, a Polícia Civil apurou que não há registros de violência doméstica envolvendo o casal. “É a alegação dele, mas não há boletins de ocorrência nem relatos de familiares que confirmem isso. Precisamos aprofundar a investigação”, afirmou o delegado.

Foto: Mauro Schaefer / Correio do Povo

Autor: Rádio Guaíba

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