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Julho Amarelo alerta para conscientização e prevenção das hepatites virais

Existem cinco tipo de vírus causadores da doença, classificados de A a E, sendo que os mais comuns no Brasil são A, B e C

Assim como o mês de junho foi denominado Junho Vermelho e Laranja, visando incentivar a doação de sangue e o combate à anemia e à leucemia, o mês em curso recebe o carimbo de Julho Amarelo e tem seu foco voltado para o enfrentamento das hepatites virais, que atacam o fígado e podem causar fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Tais sintomas iniciais ainda podem ser acompanhados de enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia, presença de urina escura e pele e os olhos amarelados, com icterícia. Não se pode ainda esquecer a letalidade desta enfermidade.

Felizmente, essas doenças têm cura, seja por vacinas, como é o caso das hepatites A, B e D, seja por medicamentos ou tratamento, como na situação da hepatite C e E. Todavia, como, não raras vezes, se trata de uma doença que se apresenta de forma silenciosa, é muito importante que as pessoas busquem se prevenir, notadamente a partir dos 45 anos. O risco é a evolução das hepatites para câncer hepático ou cirrose sem que o infectado tenha um diagnóstico que lhe permita reagir a tempo. No Brasil, as incidências mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda os vírus D e E, mas que são menos frequentes. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é erradicar as infecções virais por hepatite B e C até 2030. Nesse sentido, o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, marcado para 28 de julho, constitui um ponto alto das atividades em torno da divulgação das medidas e dos cuidados necessários para que todos possam passar ao largo dessa patologia que tanto mal tem causado no mundo todo.

Neste momento de realce desse combate necessário a uma chaga que tem acometido um grande contingente de pacientes, é extremamente oportuno lembrar que toda a prevenção pode ser feita gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Nenhuma negligência é aceitável quando se trata de salvaguardar a própria saúde. Cada um tem de fazer a sua parte.

Autor: Rádio Guaíba

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