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IPE Saúde: aprovação de emenda pode deixar vitória do governo mais próxima

Pressão aos deputados aumentou nos últimos dias

A pressão sobre os deputados estaduais em relação ao projeto do IPE Saúde se intensificou consideravelmente, tanto por parte de centrais sindicais e de entidades médicas, quanto pelo do governo. A proposta, discutida na noite de terça-feira com aliados no Piratini, passa a trancar a pauta de votações no plenário da Assembleia Legislativa (AL) no dia 20.

Nessa quarta-feira pela manhã, audiência pública conjunta de quatro comissões da AL debateu o tema. Representantes de servidores reivindicaram reposição salarial e a retirada do texto da pauta, viabilizando mais tempo para as discussões. O governo não pretende ceder na questão dos vencimentos, com o argumento do impacto no Tesouro do Estado.

O adiamento da votação, por ora, também não está no horizonte e somente vai ser considerado uma possibilidade caso o Executivo constate não ter os votos necessários para a aprovação.

Em função de resistências que se mantêm e de emendas apresentadas, o indicativo é o de que o Piratini tenha que ceder, em plenário, em algum ponto do projeto original. A saída pode passar pela aprovação de uma emenda do PL, que altera a trava estabelecida de 12% como teto para os descontos globais de dependentes, criando o escalonamento das contribuições.

Se o governo ceder nesse ponto, pode garantir os votos das bancadas do PL e do Republicanos, que tendem a se posicionar de forma conjunta sobre o tema. Nesse caso, serão 10 votos favoráveis de partidos que não compõem a base aliada, o que pode representar a diferença entre a vitória e um recuo forçado da administração tucana em relação ao texto inicial.

Foto: Celso Bender/ALRS

Autor: Rádio Guaíba

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