Histórica e bilionária: Chelsea e PSG decidem o primeiro Mundial de Clubes com 32 times
A primeira edição do novo Mundial de Clubes da FIFA chega ao fim neste domingo, e a decisão coloca frente a frente dois gigantes do futebol europeu: Chelsea, da Inglaterra, e Paris Saint-Germain, da França. O duelo está marcado para as 15h (horário de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, com capacidade para mais de 82 mil torcedores. O estádio, que já recebeu Super Bowl e shows históricos, será o palco do jogo que promete marcar uma nova era no futebol mundial.
Com o novo formato, inspirado na Copa do Mundo de seleções, o torneio reuniu 32 clubes dos cinco continentes e distribuiu mais de US$ 1 bilhão em premiações, tornando-se o evento de clubes mais lucrativo da história. Só o campeão deve embolsar cerca de US$ 117 milhões, enquanto o vice leva US$ 30 milhões. A expectativa é de estádio lotado e audiência global nas transmissões.
Caminhos até a final
As campanhas de Chelsea e PSG evidenciam o domínio europeu na competição. O time francês, comandado por Luis Enrique, atropelou o Real Madrid nas semifinais, aplicando 4 a 0 com gols de Fabián Ruiz (2), Dembélé e Gonçalo Ramos. Antes disso, o PSG já havia eliminado o Bayern de Munique e o Inter Miami, de Lionel Messi.
Já o Chelsea, sob o comando de Enzo Maresca, venceu o Fluminense por 2 a 0 na semifinal, com dois gols de João Pedro, destaque da equipe londrina no torneio. Os ingleses superaram ainda Flamengo, LAFC, Palmeiras e Benfica ao longo da campanha. A equipe busca seu segundo título mundial, após vencer o torneio em 2021.
Evento global e espetáculo midiático
A final do Mundial ganhou ares de Super Bowl. A cerimônia de abertura terá show da dupla Robbie Williams e Laura Pausini, interpretando a música oficial do torneio, “Desire”. No intervalo, o palco será ocupado por J Balvin, Doja Cat e Tems, reforçando o apelo global do evento, principalmente junto ao público latino e norte-americano.
A FIFA prevê recorde de arrecadação com bilheteria, ultrapassando os US$ 2 bilhões em receita total, e aponta média de 40 mil pessoas por jogo desde o início da competição. Gianni Infantino, presidente da entidade, já classificou o torneio como “o início da era de ouro do futebol global de clubes”.
Batalha tática e duelo de estrelas
Em campo, o duelo marca o encontro entre duas filosofias de jogo. O Chelsea aposta na juventude e na intensidade ofensiva com jogadores como João Pedro, Mudryk e Enzo Fernández. Já o PSG se apoia na experiência, na posse de bola e na capacidade de decidir em momentos-chave com nomes como Marquinhos, Vitinha e Dembélé.
A arbitragem da decisão ficará a cargo do australiano Alireza Faghani, que terá o alemão Bastian Dankert no VAR.
O mundo de olho
Em uma final inédita entre clubes do Velho Continente, o mundo assiste à consolidação de um novo modelo de competição. Pela primeira vez, um torneio global de clubes assume dimensões comparáveis às de uma Copa do Mundo de seleções, reunindo os melhores de cada continente, com formato de grupos, mata-mata e decisão única.
Independentemente do resultado, Chelsea e PSG já fizeram história ao protagonizarem a final da maior edição do Mundial de Clubes já realizada. E para os torcedores, esta será uma tarde de domingo em que o futebol, o espetáculo e a inovação estarão lado a lado, dentro e fora de campo.
Autor: Rádio Grenal
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