A contagem regressiva para o Gre-Nal 445 já começou, e as análises prévias à histórica disputa reacenderam debates intensos entre os comentaristas esportivos durante o programa Sala de Redação. Sob a mediação de Pedro Ernesto Denardin, uma questão central tomou o protagonismo: “Quem chega melhor para o Gre-Nal 445?” O confronto entre Internacional e Grêmio promete ser repleto de emoção, rivalidade e expectativas, com análises diversas destacando pontos cruciais que podem definir os rumos das finais do Campeonato Gaúcho.
Durante o programa Sala de Redação, a tradicional análise pré-Gre-Nal gerou discussões acaloradas entre os comentaristas. A pergunta central, levantada por Pedro Ernesto Denardin, foi: “Quem chega melhor para o Gre-Nal 445?”
Guerrinha não hesitou em apontar o Internacional como o time em melhor situação. Ele destacou a campanha sólida do Colorado, a estabilidade de um elenco montado há mais tempo e a vantagem de decidir a partida no Beira-Rio. No entanto, ponderou que, embora o Inter seja favorito, isso não garante o título: “Ser campeão é outra conversa”, ressaltou.
“O Inter, claro, tem que olhar por quê, olha aqui, o Inter tem a melhor campanha. O Inter tem um time formado há mais tempo. O Inter tem a vantagem de jogar o último jogo dentro do Beira Rio. O Inter é favorito, ‘ah, vai ser campeão’. Não, aí não, aí é outra conversa, eu não sei. Aí eu não sei. Mas quem chega melhor é o Inter’, apontou Guerrinha.
Já Maurício Saraiva corroborou a opinião de Guerrinha, acrescentando uma análise detalhada do impacto do técnico Roger no Inter em comparação ao desempenho anterior. Segundo ele, o Inter apresenta uma base mais sólida este ano e conta com o retorno decisivo de Alan Patrick. Saraiva elogiou o meio-campista, dizendo que suas habilidades de articulação e ritmo de jogo fazem dele uma peça única em campo, sem comparações nos dois elencos.
“Eu tenho apontado o Inter como favorito há três anos, mas o Grêmio sempre acaba colocando a faixa no peito. Isso mostra que o favoritismo, embora importante, precisa ser confirmado em campo. No caso do Internacional, este ano a grande diferença parece estar no trabalho do Roger, que é notavelmente melhor em comparação ao do treinador anterior. Isso dá ao clube um ponto de partida mais sólido. O Inter, ao invés de começar em uma nota incerta, que muitas vezes era um 3 evoluindo para um 5, agora inicia em um nível mais elevado — digamos, 6 — com o potencial de alcançar 8.
Além disso, a volta de Alan Patrick é um diferencial que eleva o status do time. Ele será, provavelmente, o único jogador em campo com habilidades que ninguém mais, nem mesmo os titulares do Grêmio, é capaz de replicar. Alan Patrick traz ao jogo elementos únicos: armação, articulação, controle do tempo da partida e a habilidade de mudar o ritmo do jogo. Esse retorno, portanto, é o grande destaque e a principal arma do Inter para esta temporada”, comentou Maurício.
Embora não goste do termo “favoritismo”, Diogo Olivier ressaltou que a vantagem do Inter é evidente, especialmente com o retorno de dois jogadores importantes: Alan Patrick e Valencia. Alan Patrick é visto como um dos grandes diferenciais no campo, enquanto Valencia mostrou evolução significativa, elevando o nível de seu próprio desempenho.
Diogo também apontou que esses jogadores trazem consigo a memória coletiva do time comandado por Roger no ano passado, algo que pode ser fundamental na construção de um desempenho sólido para o Colorado.
“Eu acho que o Inter tem vantagem. Eu não gosto da palavra favoritismo porque cada um tem o seu conceito. Mas a vantagem eu acho que está posta no Inter na medida que volta o Alan Patrick. E o Enner Valencia, ele melhorou em relação a ele mesmo. Então tem dois jogadores de hierarquia que voltam no Inter e podem trazer aquela memória coletiva do time do Roger do ano passado”, comentou Diogo Olivier.
Com expectativas altas e análises detalhadas, o Gre-Nal promete ser uma disputa emocionante, com o Internacional chegando como favorito – mas, como destacaram os comentaristas, no futebol, favoritismo só é confirmado dentro das quatro linhas.
Foto: Ricardo Duarte/Inter
Alan Patrick jogará o Gre-Nal 445?
Alan Patrick, peça-chave no esquema do Internacional, participou dos treinamentos desta quinta-feira, mas segue em processo de recuperação de uma lesão ligamentar no tornozelo direito. Sua presença nas duas finais do Campeonato Gaúcho contra o Grêmio ainda é incerta, pois o clube mantém cautela, priorizando uma recuperação completa e sem dores antes de seu retorno aos gramados.
O jogador tem realizado testes físicos e incrementado gradualmente a intensidade de seu trabalho nos treinos, o que permitirá uma avaliação precisa de sua condição. Caso não apresente dores, há possibilidade de que ele participe por até 60 minutos na primeira final, dependendo do desempenho nos testes. Lesionado em 12 de fevereiro, Alan Patrick desfalcou o Inter em três partidas desde então.
A grande questão é se ele estará em condições de contribuir já no primeiro confronto ou se sua recuperação exigirá mais tempo. Este é um momento crucial, tanto para o atleta, que deseja fazer a diferença, quanto para o time, que necessita de sua qualidade técnica nas decisivas finais estaduais.
Autor: Zona Mista
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