
Após a Seleção Brasileira ficar de fora dos Jogos de Paris no futebol masculino, o narrador e empresário Galvão Bueno, 73 anos, fez duras críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao time comandado por Ramon Menezes. A manifestação se deu por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, lamentou “mais um vexame” e classificando a atual fase do futebol do País como “a pior da história”.
“Domingo de Carnaval, queria falar de avenida, de escola de samba, falar do meu Salgueiro, sorrir muito. Mas o futebol brasileiro masculino está fora dos Jogos Olímpicos de Paris. Completa apenas um pacote da pior fase da história do futebol brasileiro”, detonou.
Ele prossegue: “Eu não vou falar de sub-20, de técnico, de jogador, que foi eliminado por Israel no Mundial Sub-20. Olha só, qual é a importância do futebol de Israel? Eu não vou falar da seleção principal, que está em sexto lugar [nas Eliminatórias] e vem do pior ano da história. Não vem dizer que foi pior que em 1940, porque não sei nem como era o futebol”.
No mesmo vídeo, Galvão Bueno também comenta o retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da entidade máxima do futebol no Brasil. O dirigente havia sido afastado do cargo, ficando de fora entre 7 de dezembro e 4 de janeiro.
“A CBF tem presidente, não tem presidente, volta o presidente, vai continuar o presidente. Faz o quê?”, questiona o narrador. Processo daqui, processo dali. Aí vem o jogo com a Argentina. O empate era bom para o Brasil, mas tomou um gol de cabeça no final. Eu não vou falar do técnico e nem da defesa, que é muito ruim, do meio-campo que não se achou e das estrelas da frente. Sem citar nomes, mas se esperava que fossem os grandes nomes do Pré-Olímpico”.
“Vergonha”
Por fim, ele concordou com a declaração do atleta John Kennedy (do Fluminense e integrante da Seleção Pré-Olímpica), e ponderou que sente muita vergonha com a eliminação da equipe.
“Junta tudo isso que eu falei, está tudo errado. Não pode estar correto. Não é a falha desse ou daquele, não. Vou terminar com uma frase do John Kennedy, que eu acho que define tudo isso. Providências urgentes têm que ser tomadas. O menino John Kennedy, que fez o gol do título da Libertadores do Fluminense, não veio com desculpas. ‘Ah, mas aquilo não funcionou’. Não. Ele usou a seguinte frase: ‘Vergonha, muita vergonha’. O futebol brasileiro é muito grande e isso não pode acontecer”.
(Foto: Reprodução)
Autor: O Sul
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