ROSINARA FERREIRA
O campo gaúcho já enfrenta preocupação com a irregularidade da chuva dos últimos dias com escassez de precipitação em grande número de municípios e que já dura algumas semanas em parte do Rio Grande do Sul, especialmente no Oeste.
Embora tenha chovido forte e com altos acumulados na virada do ano, como em Porto Alegre, as ocorrências de precipitação mais intensa foram localizadas por conta de temporais isolados.
A chuva no estado nos últimos 15 dias se concentrou mais na Metade Leste. Em diversas estações meteorológicas na Metade Oeste gaúcha não houve qualquer registro de precipitação nas últimas duas semanas.
Dados das estações do Instituto Nacional de Meteorologia não indicaram chuva nos últimos 15 dias nos pontos de monitoramento dos municípios de Santo Augusto, Cruz Alta, Santiago, São Vicente do Sul, São Borja, Uruguaiana, Bagé e Dom Pedrito.
Em várias estações da Campanha e da Metade Oeste, além de pontos do Centro do estado, as estações meteorológicas anotaram nos últimos 15 dias precipitação inferior a 1 mm.
Onde mais choveu nas últimas duas semanas no Rio Grande do Sul foi no Nordeste do estado, em cidades da Grande Porto Alegre e da Serra, com acumulados de 50 mm a 100 mm em diversos municípios.
A tendência, entretanto, não oferece muita esperança de chuva para a agricultura no curto prazo. O tempo firme vai marcar toda esta semana na maior parte do Rio Grande do Sul sem nenhuma gota de chuva na maior parte dos municípios gaúchos.
O mapa abaixo mostra a projeção de chuva para sete dias do modelo meteorológico alemão Icon, que tem quatro atualizações diárias e pode ser consultado a qualquer hora pelo nosso assinante na seção de mapas.
METSUL
Como se observa no mapa, a tendência é de chuva escassa no Rio Grande do Sul até o começo da semana que vem. Há possibilidade de chover mais em áreas do Noroeste e do Norte gaúcho, mas ainda assim de forma irregular. Em muitas cidades não deverá cair uma gota de chuva nos próximos sete dias.
Alguns dados indicam que nos últimos dez dias de janeiro se daria um aumento da chuva no território gaúcho, entretanto ainda assim as precipitações seriam irregulares e mal distribuídas no Rio Grande do Sul.
Autor: MetSul
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