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Equipe do MEC chega a Estação nesta quinta-feira para prestar suporte à escola alvo de ataque

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Nascimento Giacomazzi, em Estação, no Norte do Estado, poderá voltar às atividades de maneira gradual, sem atividades e apenas com acolhimento, na próxima quarta-feira, disse o prefeito Geverson Zimmermann. Ele confirmou que não irá mais antecipar as férias dos alunos das escolas municipais, possibilidade que havia sido anunciada por ele na terça.

Foi o mesmo dia do ataque de um jovem de 16 anos, armado com facas, à Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Nascimento Giacomazzi, em que morreu Vitor André Kungel Gambirazi, de 9 anos, e outras três pessoas, sendo duas meninas de oito anos e uma professora de 34, ficaram feridas. Segundo Zimmermann, elas vão iniciar daqui a 15 dias, conforme previsto inicialmente. Ou seja, mesmo que retornem, os trabalhos serão por apenas três dias, até sexta, antes do recesso.

Por ora, o colégio permanece fechado, mas na segunda-feira, está previsto uma reunião com os pais dos alunos da escola. “Consultei psicólogas e psiquiatras, que disseram não ser interessante deixar este vácuo tão grande para os estudantes”, comentou ele. Nesta quinta, haverá uma primeira reunião com pais e professores das outras três escolas do município, e na sexta, será a vez dos estudantes.

Também na quinta, uma equipe do Ministério da Educação (MEC) desembarca no Aeroporto de Passo Fundo para prestar suporte. Ainda não há horário previsto para sua chegada. O governo do Estado também disponibilizou psicólogos. Zimmermann se reuniu na manhã de hoje com professores do colégio afetado, a equipe da Secretaria Municipal da Educação e representantes do MEC, e à tarde, recebe a Brigada Militar e a Polícia Civil. Enquanto isso, o velório de Vitor ocorre em Getúlio Vargas, município vizinho e de onde é sua família, e o sepultamento será a partir das 13h30min, no Cemitério Municipal da mesma cidade.

“Nós vamos ter que fazer um trabalho bem grande em cima destas pessoas. Estamos trabalhando para acolher a todos, é uma situação inédita e que ninguém esperava. Temos que passar segurança para todos, mostrar que estamos fazendo alguma coisa. Neste momento, não temos condição nenhuma de retornar. A cidade está de luto, os professores estão de luto, os outros pais que não foram atingidos também. Pessoas que fazem este tipo de ataque querem autoridade e visibilidade. Quanto mais eles atingirem, maior será a dor. Eles querem atingir algo que toca profundamente em todo ser humano, que são nossos filhos”, comentou.

 Foto: Pedro Piegas/CP

Autor: Rádio Guaíba

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