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Dengue registra quarta morte do ano no RS; total de casos bate 5 mil

Vítima era um jovem de 23 anos, residente em Joia

A Secretaria Estadual da Saúde confirmou, na noite desta quarta-feira, a quarta morte atribuída a dengue, desde janeiro, no Rio Grande do Sul. A vítima era um jovem de 23 anos, residente em Joia, no Planalto Médio, que faleceu em 9 de abril. O paciente tinha comorbidades, com síndrome de Down, obesidade e cardiopatia.

Nessa terça, a SES reportou o terceiro óbito, de uma mulher de 44 anos, que vivia em Gramado. De acordo com a Pasta, ela tinha como comorbidade um diagnóstico prévio de doença vascular. A segunda morte relacionada ao vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, ocorreu em 31 de março, sendo divulgada em 5 de abril. O paciente era um homem de 66 anos, residente de Morro Reuter, com diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica. Em 15 de março, a dengue já havia matado uma mulher de 49 anos, moradora de Bento Gonçalves.

Em 2023, o Rio Grande do Sul já registra 5.132 casos confirmados da doença, dos quais 4.698 autóctones, quando o paciente se infecta sem sair da cidade em que mora. Quase 500 confirmações foram incluídas no sistema de controle de ontem para hoje.

No Vale do Taquari, Encantado já soma 1.122 infectados, seguida de Ijuí, com 811. A capital, Porto Alegre, aparece em terceiro no ranking, empatada com Não Me Toque, com 354 casos em cada.

Na noite desta quarta, 53 pacientes com dengue recebiam atendimento em hospitais gaúchos, três deles em UTIs.

No ano passado, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados, com 66 mortes.

Principais sintomas da doença:

-febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos
-dor de cabeça,
-dor no corpo,
-dor nas articulações,
-mal-estar geral,
-náusea,
-vômito,
-diarreia,
-manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Prevenção

As medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti incluem limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. As ações impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o inseto.

Foto: Alina Souza/CP

Autor: Rádio Guaíba

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