O Diretor Esportivo do Internacional, Andrés D’Alessandro, concedeu entrevista nesta segunda-feira(18) no CT Parque Gigante, em Porto Alegre e abordou diversos temas importantes sobre o momento vivido pelo clube. Em um tom firme e confiante, o ex-jogador deixou claro que, mesmo diante da pressão por resultados, o Inter aposta na continuidade do trabalho e no potencial do grupo. Confira os principais trechos da fala do dirigente:
O Inter vai manter Roger Machado mesmo com os maus resultados?
Durante a entrevista, D’Alessandro foi enfático ao garantir o respaldo da diretoria ao técnico Roger Machado. Apesar das derrotas recentes e da cobrança da torcida, o ex-camisa 10 destacou que o clube acredita no trabalho do comandante e vê no clássico contra o Grêmio uma oportunidade de retomada:
“Temos em mente que vamos vencer o Grenal, que vamos fazer um grande jogo e que o Roger vai continuar. Vamos fazer de tudo para ganhar o clássico.”
“Para a diretoria do Inter teria sido fácil trocar porque estamos perdendo. […] Mas a gente não quer trabalhar no fácil. Estamos convencidos de que podemos reverter.”
O discurso reflete uma estratégia de estabilidade, apostando na continuidade como caminho para a recuperação, mesmo com a pressão externa.
Há problemas de salários ou atrasos no Internacional?
Em meio aos boatos de problemas financeiros nos bastidores do Beira-Rio, o diretor foi direto ao responder sobre a situação do elenco:
“Salários em dia, imagem conforme combinado com os atletas.”
A declaração busca reforçar a ideia de que o ambiente interno está controlado e que as finanças não são, neste momento, um fator de instabilidade no clube. É também uma tentativa de blindar o grupo e mostrar organização fora das quatro linhas.
Qual é o verdadeiro papel de D’Alessandro na diretoria?
Ele afirma que está em uma nova fase e quer ser avaliado pelo seu trabalho como dirigente — não pelo passado como jogador.
D’Alessandro também fez questão de esclarecer sua função dentro do clube e o que se espera dele nessa nova etapa da carreira. Deixou claro que o Inter não contratou o ídolo, mas sim o profissional em desenvolvimento:
“O clube não contratou o D’Alessandro jogador. A minha vida como atleta acabou, agora começou outra. […] Eu não posso me basear na leitura de vocês. Entrei para fazer minha parte.”
A fala é um recado tanto à imprensa quanto à torcida, sinalizando que ele busca construir uma trajetória própria na gestão esportiva, separada da imagem que marcou sua carreira como um dos grandes ídolos do Inter.
Autor: Rádio Grenal
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