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Cremers diz que proibição de produtos à base de fenol não impede “o maior perigo” à população

Conforme entidade, o maior risco à população é o acesso de pessoas sem qualificação à substância

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) afirmou que foi “surpreendido” com a decisão da Anvisa para a proibição do uso de produtos à base de fenol no Brasil. A entidade entende que a proibição “não ataca o maior perigo à população”, que seira o acesso de pessoas sem qualificação à substância. O Cremes afirmou que tomará as “medidas cabíveis para que esse equívoco seja sanado”

A resolução da agência reguladora brasileira proíbe a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos.

“Ao invés de coibir a utilização do fenol por pessoas não habilitadas, a Anvisa proíbe a comercialização do produto; como se fosse possível reduzir o número de acidentes de trânsito com a proibição da venda de automóveis”, contestou o Cremes em nota nesta terça-feira, 25.

A determinação da Anvisa ficará vigente enquanto são conduzidas as investigações sobre os potenciais danos associados ao uso desta substância química, que vem sendo utilizada em diversos procedimentos invasivos.

De acordo com o Cremes, os médicos cumprem uma longa formação especializada para usar o fenol em procedimentos estéticos e cirúrgicos com segurança. “Portanto, não é justo que, pela ação leviana de aproveitadores, tenham sua atividade profissional prejudicada”, alega a entidade.

Principais complicações do peeling de fenol, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

– bolhas e vesículas;

– infecção bacteriana;

– escurecimento e manchas;

– dor intensa;

– reativação do herpes;

– foliculite/acne;

– avermelhamento persistente;

– cicatriz;

– atrofia.

Autor: Correio do Povo Acompanhe as Redes Sociais da Destaque News e receba as notícias atualizadas em tempo real. WHATSAPP , TELEGRAM , FACEBOOK , INSTAGRAM , TWITTER

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