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Condenada pela morte dos pais, Suzane von Richthofen dá à luz ao primeiro filho

A criança recebeu o nome de Felipe, o mesmo do pai, e não vai receber o sobrenome da mãe.

 

Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela assassinato dos pais, deu à luz o primeiro filho, na última sexta-feira (26). A criança nasceu no Hospital Albert Sabin, em Atibaia, interior de São Paulo, local onde o pai do bebê trabalha, o médico Felipe Zecchini Muniz.

A informação foi divulgada pelo colunista Ullisses Campbell, do jornal O Globo. Suzane está, atualmente, cumprindo pena em regime aberto. Segundo o jornalista, o bebê se chama Felipe, o mesmo nome do pai, mas não deve receber o sobrenome da mãe.

A família paterna quer evitar que a criança fique marcada pelo crime cometido por Suzane, que é um dos mais conhecidos em todo o país. Por isso, o bebê deve ser registrado apenas com o sobrenome do pai.

De acordo com Campbell, autor do livro que conta a história do homicídio praticado por Suzane contra os pais, com ajuda dos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, os funcionários do hospital onde Richthofen deu à luz foram proibidos de fotografar e conversar com a paciente sobre outro assunto além do nascimento da criança. Quem descumprisse a ordem seria demitido. Suzane ficou dois dias internada para o parto cesárea.

Uma das condições impostas pela Justiça para Suzane cumprir pena em regime aberto é de que ela sempre informe o endereço da residência. Outra medida imposta pela Justiça é de que ela faça acompanhamento psiquiátrico e psicológico.

Progressão de pena

Suzane foi condenada em julho de 2006 pelo assassinato dos pais, que ocorreu em outubro 2002. Ela conquistou o regime semiaberto em outubro de 2015 e passou a ter permissão para deixar a cadeia nas saídas temporárias.

Em março de 2016, conseguiu sair do presídio pela primeira vez durante a saída temporária de Páscoa. Desde 2017, Suzane tentava a progressão ao regime aberto, mas teve todos os pedidos negados pelo judiciário.

Regime aberto

Suzane von Richthofen, condenada em julho de 2006 a 39 anos e seis meses de prisão por matar os os pais em outubro de 2002, foi solta em 11 de janeiro de 2023, após a Justiça conceder progressão para o regime aberto. Ela cumpria pena há 20 anos e estava na Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo. Desde janeiro de 2023, teve o direito ao regime aberto.

Por meio de nota, o Tribunal de Justiça informou que o caso corre sob segredo, mas confirmou que em decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté foi concedida a progressão ao regime aberto, após ser verificado o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.

Desde 2017, Suzane tentava a progressão ao regime aberto para cumprir a pena fora do presídio, assim como o ex-namorado Daniel Cravinhos, mas teve todos os pedidos negados pelo judiciário.

Condenada inicialmente a 39 anos e seis meses de prisão, Richthofen conseguiu na Justiça diminuir seu tempo na cadeia ao longo dos anos. A pena revisada de Suzane é de 34 anos e 4 meses, com término previsto em 25 de fevereiro de 2038.

No regime aberto, o condenado cumpre pena fora da prisão e pode trabalhar durante o dia. À noite, deve se recolher em casa de albergado, ou seja, deve retornar para uma casa de hospedagem prisional coletiva, designada pela Justiça e que abriga presos que estão no mesmo regime.

Para não perder o benefício, o condenado precisa seguir algumas regras, como:

* permanecer no endereço que for designado durante o repouso e nos dias de folga;

* cumprir os horários combinados para ir e voltar do trabalho;

* não pode se ausentar da cidade onde reside sem autorização judicial;

* quando determinado, deve comparecer em juízo, para informar e justificar suas atividades.

Mesmo seguindo essas condições básicas, o juiz pode estabelecer outras condições especiais, de acordo com cada caso.

(Foto: Reprodução)

Autor: O Sul

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