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Chuva forte e vendavais causam alagamentos e estragos no Sul do Brasil

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Chuva localmente forte, granizo e vendavais atingiram cidades do Sul ao Norte do Rio Grande do Sul entre ontem e hoje, causando estragos em alguns pontos e transtornos para a população como falta de energia elétrica. Temporais afetaram ainda cidades do Paraná na tarde de hoje.

Temporal com chuva torrencial causou alagamentos e inundações repentinas na tarde desta quinta na cidade paranaense de Guarapuava | REDES SOCIAIS

O primeiro períodos de temporais se deu no fim da tarde e na noite da quarta-feira em cidades do Sul do estado e da Campanha gaúcha com vendavais, chuva forte que trouxe alagamentos e queda isolada de granizo.

O município de Cerrito, no Sul do estado, foi o mais afetado pelo tempo severo. A área urbana da cidade registrou vendaval e queda de granizo, acompanhando a chuva do final da quarta-feira.

De acordo com a Defesa Civil municipal, pelo menos 20 famílias tiveram suas casas danificadas pelos ventos e precisaram de auxílio nas zonas urbanas e rural do pequeno município do Sul gaúcho.

A força do vento derrubou postes, deixando vários pontos da cidade e do interior e sem energia elétrica. A Prefeitura de Cerrito atuou durante toda a quinta-feira para remover os destroços deixados pelo temporal, como árvores caídas nas ruas.

Uma força-tarefa foi organizada para restabelecer a normalidade na cidade. A Defesa Civil Estadual forneceu lonas para um primeiro atendimento às famílias afetadas e está fazendo um levantamento de estragos.

Sol permitiu trabalhar nos estragos do temporal em Cerrito | PREFEITURA MUNICIPAL

Já na tarde e começo da noite desta quinta-feira um segundo período de temporais foi registrado no Rio Grande do Sul. Desta vez, os temporais se concentram em municípios da Metade Norte gaúcha, onde se formaram nuvens muito carregadas durante a tarde de hoje.

Os temporais afetaram principalmente municípios do Noroeste do estado com rajadas fortes a intensas de vento, chuva por vezes torrencial e queda isolada de granizo. Não há ainda levantamento de estragos.

Em Senador Salgado Filho, no Noroeste, caíram pedras de granizo de diâmetros médio durante o temporal. Já em Caibaté, igualmente no Noroeste, a área urbana registrou vendaval acompanhando a chuva forte.

De acordo com dados de estações meteorológicas automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia, as rajadas de vento chegaram a 81 km/h na Barra do Chuí e a 82 km/h na cidade de Bagé.

As estações do Instituto Nacional de Meteorologia indicaram até o começo da noite de hoje acumulados de chuva de 43 mm em Rio Grande, 37 mm em Bagé, 34 mm em Jaguarão, 30 mm em Encruzilhada do Sul, 29 mm em Santa Rosa, 23 mm em Camaquã, 22 mm em Dom Pedrito, e 20 mm em Alegrete.

O sensor GLM do satélite GOES-16 identificou em 24 horas até às 18h de hoje 5.198 raios em Livramento, 3.986 em Dom Pedrito, 3.130 em Alegrete, 2.769 em Piratini, 2.351 em Canguçu, 2.318 em Rosário do Sul, 2.202 em Itaqui, 2.183 em Pedras Altas e 2.049 em Bagé.

A instabilidade esteve associada ao avanço de uma frente fria associada a um centro de baixa pressão que provocou muita chuva no Centro da Argentina e no Sul do Uruguai com tempestades severas isolados.

Maior risco passa a ser no Paraná

O sol aparece com nuvens em todo o Rio Grande do Sul nesta sexta-feira, mas algumas áreas do estado devem ter momentos com maior nebulosidade, especialmente da Metade Norte. Não se pode afastar chuva muito isolada, em poucas cidades, sobretudo mais ao Norte gaúcho.

Projeção do modelo UKMET indica maior risco de temporais isolados nesta sexta à tarde entre Santa Catarina e o Paraná | METSUL

A maior instabilidade nesta sexta se concentra no Sul do Brasil no Paraná e no Norte e no Nordeste catarinense, onde é alto o risco de chuva forte e temporais isolados, como o que atingiu a cidade paranaense de Guarapuava nesta quinta-feira.

O temporal desta quinta à tarde causou muitos estragos em Guarapuava. A precipitação intensa provocou alagamentos em diversas ruas da cidade. A enxurrada invadiu várias residências, empresas e estabelecimentos comerciais.

Semana que vem preocupa

Qualquer temporal no fim de semana no Rio Grande do Sul, se ocorrer, será por demais isolado e na Metade Norte. Já em Santa Catarina e no Paraná temporais isolados devem se repetir. Na semana que vem, ao contrário, com o calor em níveis extremos previsto entre segunda e terça cresce o risco de tempo severo isolado no Rio Grande do Sul.

O risco aumenta ainda mais de quarta em diante da semana que vem, quando se espera que a umidade aumente muito no Rio Grande do Sul com chuva em um grande número de cidades e que inevitavelmente virá acompanhada de tempestades em várias regiões gaúchas pela atmosfera muito aquecida.

Quanto mais quente, maior o risco de os temporais serem severos, logo com o calor excessivo da próxima semana projeta-se uma alta probabilidade de tempestades fortes a intensas em pontos da geografia gaúcha.

Autor: MetSul

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