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Cenário do milho deve ser apertado

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O cenário do milho nesse próximo ano deve ser apertado, devido às quebras nos Estados Unidos, Ucrânia e perdas potenciais Argentina. As informações são do novo relatório “Perspectivas 2023 – Commodities agrícolas e energéticas” lançado hoje pela hEDGEpoint Global Markets.

A safra da Ucrânia até se iniciou com boas perspectivas. “No entanto, outubro e novembro anormalmente úmidos impediram os agricultores de entrar nos campos a tempo e atrasaram a colheita de todas as safras de verão, incluindo o milho. Limitações adicionais impostas pelo conflito, como mão de obra insuficiente, alto custo de combustível, problemas de transporte, acesso a locais de armazenamento, retardaram ainda mais a colheita do milho. Com isso, a Ucrânia provavelmente teve uma redução de 1,5M ha (-27%) e 15,1M ton (-36%) em sua área colhida e produção, respectivamente”, ressalta Alef Dias, analista de Grãos e Macroeconomia da hEDGEpoint Global Markets.

De acordo com ele, o impacto dessa menor produção no fluxo comercial global foi ofuscado pelo estoque de milho da safra anterior que estava sendo exportado desde julho pelo acordo do corredor de grãos. Ainda assim, ele continuará a ser um fator de alta para os preços do milho ao longo de 2023, já que a Ucrânia terá uma menor capacidade de exportação durante o ano.

No caso do Brasil, nosso país será o mais favorecido com os problemas na Ucrânia. “Esse cenário deve permanecer até que a Europa comece a colher sua safra 23/24 — que provavelmente se recuperará da quebra deste ano, caso o clima permaneça estável como apontam as previsões”, afirma Dias.

Autor: Agrolink

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