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Capturados mais de 15 escorpiões amarelos em ação no Centro de Porto Alegre

Sexta operação noturna visou região do Centro Histórico que concentra o maior número de visualizações notificadas à Diretoria de Vigilância em Saúde

Mais de 15 escorpiões amarelos vivos foram recolhidos em uma ação realizada, na noite de segunda-feira, no Centro Histórico da capital. A ação, realizada no entorno da Praça Dom Feliciano, abriu caixas de telefonia e energia elétrica para a captura. Os trabalhos foram realizados pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Núcleo de Fiscalização Ambiental da Vigilância em Saúde, com a participação de agentes de combate a endemias e o apoio de profissionais do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

Foi a sexta operação noturna na região, que concentra o maior número de visualizações notificadas à Diretoria de Vigilância em Saúde. A gerente da unidade de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Roxana Nishimura, considerou a quantidade de animais capturados expressiva.

A recomendação da prefeitura, em caso de encontrar o escorpião amarelo, é fazer contato pelo serviço 156 (telefone, APP 156+POA) ou meio eletrônico. É importante que o requerente informe o local exato da ocorrência e um meio de contato. Em caso de suspeita ou confirmação do acidente (quando uma pessoa é picada pelo escorpião), a recomendação é levar a vítima o mais rápido possível ao Hospital de Pronto Socorro, único local da cidade com o soro antiescorpiônico.

O veneno da espécie, considerado tóxico, pode levar a vítima a óbito em poucas horas – especialmente crianças, pessoas idosas ou com comorbidades. A picada provoca dor intensa no local afetado, e o veneno se dispersa por todo o corpo.

Em 2023, cinco acidentes foram notificados na capital, dois deles no Centro, dois no bairro Mário Quintana e um no Anchieta.

Visando à diminuição da população do animal, a prefeitura recomenda manter a limpeza nas residências, comércios e ruas, já que o escorpião amarelo se alimenta de baratas, presentes na rede de esgoto cloacal.

Não existem machos entre a espécie. As fêmeas vivem em média quatro anos e se reproduzem pelo processo chamado partenogênese. A reprodução ocorre, em média, duas vezes por ano, dando origem a 20 filhotes por vez, chegando a 160 durante a vida.

Foto: Fabiano Amaral/CP

Autor: Rádio Guaíba

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