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Acusadas de tortura, donas de creche na Serra Gaúcha se tornam rés na Justiça

Caso chegou à Polícia Civil em novembro passado, com flagrantes gravados.

 

A Justiça aceitou denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) contra as duas sócias-diretoras de uma escola infantil em Serafina Corrêa (Serra Gaúcha) acusadas de torturar crianças de 1 a 6 anos. Conforme a investigação, os crimes foram cometidos entre janeiro de 2022 e o início deste ano.

Os relatos apontam a prática de agressões verbais e físicas dentro da instituição de ensino (inclusive mediante castigos como permanecer em sala escura) e não fornecimento de alimentação. Ao menos 26 crianças teriam sido vítimas dos maus-tratos.

“A forma como essas crianças foram tratadas é inadmissível e capaz de causar sérios prejuízos psicológicos”, frisou a Promotoria na ocasião.

Quem assina a nova decisão é o juiz da 1ª Vara da Comarca de Guaporé, Rafael Rodrigues Prudente. Ambas as empresárias estão presas preventivamente desde 25 de janeiro e têm agora dez dias para apresentar defesa.

Investigação

O caso chegou à Polícia Civil em novembro passado, após um dos pais obter imagens flagrando pequenos alunos sendo arrastados nas dependências do estabelecimentos, dentre outros ataques. Com a repercussão do caso, quatro mulheres foram indiciadas (incluindo duas funcionárias) e a escola fechada por tempo indeterminado.

Já no final do mês passado, o MP apresentou denúncia à Justiça (agora aceita), com base em depoimentos e vídeos anexados ao processo. As autoridades municipais e estaduais de educação informaram desconhecer o problema até então.

(Marcello Campos)

(Foto: Reprodução)

Autor: O Sul

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