Governo federal desmente fake news de o que Bolsa Família terá 13° salário
Os depósitos deste mês começaram nessa segunda-feira (20), para os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) final 1.

Voltou a circular na internet a informação falsa de que o Bolsa Família pagará 13° salário aos beneficiários. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) já negou essa possibilidade, no entanto. A última reformulação no programa aconteceu em 2023, quando o valor mínimo pago por família a cada mês do ano passou para R$ 600.
Os depósitos deste mês começaram nessa segunda-feira (20), para os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) final 1. O cronograma segue de forma escalonada até o dia 31, quando será a vez dos que têm NIS de final 0. Neste mês, parte dos beneficiários do programa também será contemplado com o Auxílio Gás.
Veja o calendário:
– 20 de outubro: NIS de final 1;
– 21 de outubro: NIS de final 2;
– 22 de outubro: NIS de final 3;
– 23 de outubro: NIS de final 4;
– 24 de outubro: NIS de final 5;
– 27 de outubro: NIS de final 6;
– 28 de outubro: NIS de final 7;
– 29 de outubro: NIS de final 8;
– 30 de outubro: NIS de final 9;
– 31 de outubro: NIS de final 0.
Novembro
Em novembro, os pagamentos ocorrerão entre os dias 14 e 28. E em dezembro, de 10 a 23.
Os beneficiários do Bolsa Família recebem o mínimo de R$ 600 por família e podem ter acréscimos de acordo com a composição familiar. Por exemplo, o Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses, para garantir a alimentação da criança. Além disso, há acréscimo de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, para famílias com crianças de até 6 anos.
O Auxílio Gás, por sua vez, foi criado para mitigar o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento das famílias mais vulneráveis. O valor corresponde a 100% do valor médio nacional do botijão de gás de 13kg, divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A média considera o preço dos últimos seis meses e os pagamentos são realizados sempre em meses pares.
– Quem pode receber o Bolsa Família? A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa da casa. Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família.
Por exemplo, se um integrante da família recebe um salário mínimo (R$ 1.518), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 216,85. Como está abaixo do limite de R$ 218, ela tem direito a ingressar no programa social.
Os beneficiários também precisam: Manter crianças e adolescentes na escola; Fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes); Manter as carteiras de vacinação atualizadas.
– Onde se cadastrar? Para se tornar beneficiário, é preciso se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) – que garante a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais do governo federal. A inscrição pode ser feita nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras.
Estar no Cadastro Único, porém, não significa a entrada automática no Bolsa Família. O cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.
– Como sacar o Bolsa Família? Os beneficiários podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa Tem, não sendo necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal para realizar o saque.
Eles também podem utilizar o cartão virtual do Caixa Tem para realizar compras nos estabelecimentos comerciais por meio da função de débito e realizar saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários, além dos caixas das agências. As informações são do jornal Extra.
(Foto: Lyon Santos/MDS)
Autor: O Sul
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