Lula se reúne com ministros do Supremo no Alvorada para tratar da indicação de substituto de Barroso
Além de Gilmar, Dino e Alexandre de Moraes também defendem a escolha do ex-presidente do Senado.

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que participou da reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (15), tem um nome favorito para ocupar a vaga aberta na Corte: o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Também estão presentes no encontro, no Palácio da Alvorada, os ministros do STF Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Flávio Dino, além do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
Além de Gilmar, Dino e Alexandre de Moraes também defendem a escolha de Pacheco. Os três veem no senador mineiro um perfil político capaz de dialogar com diferentes correntes e de representar uma visão moderada dentro do tribunal. Lula, porém, tem outros planos para o parlamentar. O presidente quer que Pacheco dispute o governo de Minas Gerais em 2026. O Estado é o segundo maior colégio eleitoral do País e o PT, hoje, não conta com um nome competitivo para a disputa. A candidatura de Pacheco, avaliam aliados do Planalto, poderia garantir a Lula um palanque sólido em uma região estratégica.
Enquanto isso, o nome que ganha força para o STF é o do atual advogado-geral da União, Jorge Messias. Segundo interlocutores do governo, Lula considera que Messias está “maduro” para assumir o posto e representa uma escolha segura. Evangélico e frequentador da Igreja Batista, o ministro-chefe da AGU é visto como uma ponte importante entre o governo e o segmento religioso, além de contar com a confiança pessoal do presidente.
A indicação de Messias ainda depende da decisão final de Lula, que tem conversado com ministros, líderes do Congresso e integrantes do Judiciário antes de bater o martelo. O escolhido para o Supremo precisará passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, em seguida, pela votação no plenário.
Diferentemente de outras ocasiões, Lula tem sinalizado que pretende acelerar o processo de nomeação, evitando prolongar as especulações em torno da sucessão no STF.
(Com informações de O Estado de S.Paulo)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Autor: O Sul
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