O Brasil não conseguiu fazer uma exibição consistente nesta quinta-feira, no Estádio Monumental de Maturín, e frustrou com empate por 1 a 1 contra a Venezuela, pela 11ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Raphinha inaugurou o marcador em golaço de falta, mas Segovia fez outro belo gol e deixou tudo igual para os donos da casa.
O resultado deixa os brasileiros com 17 pontos, em terceiro, mas na alça de mira do Uruguai, que ainda joga na rodada. A Seleção volta a atuar na terça-feira, às 21h45, diante da própria Celeste, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Já a Venezuela visita o Chile, em Santiago, no mesmo dia, às 21h.
Se no primeiro tempo, houve superioridade clara dos comandados de Dorival, na segunda parte, especialmente nos minutos iniciais, o que se viu foi um time desnorteado. O treinador também pecou por tardar nas substituições. Vini Jr. se mostrou mais participativo, mas, quando pôde fazer a diferença, falhou nas tomadas de decisão e na cobrança de pênalti.
A verdade é que os jogos com os lanternas Peru e Chile, em outubro, não podem servir de parâmetro. Diante da Venezuela, a seleção trafegou por uma linha tênue e esteve perto da vitória e da derrota repetidas vezes.
No início da partida, o Brasil viu os donos da casa pressionarem. Mas não demorou para os venezuelanos mostrarem suas fragilidades. Vinícius Júnior construiu uma jogada após retomar a posse de bola, mas pecou ao não finalizar de frente para o goleiro e optar pelo passe para Raphinha, que isolou a finalização. A partida parelha deixou o confronto animado, com chances boas de parte a parte.
O jogo persistiu tendo o Brasil como protagonista. Com bola rolando, o gol não aconteceu. Com bola parada, a Seleção pôde comemorar. Aos 42 minutos, Raphinha cobrou falta no ângulo superior esquerdo do goleiro venezuelano, a bola tocou na trave antes de entrar.
A Venezuela mostrou, no primeiro tempo, futebol capaz de causar problemas para o Brasil, mas a Seleção conseguiu exibir um estilo mais dinâmico do que nas últimas apresentação. Vinícius Júnior teve papel mais participativo, fator crucial para que essa mudança ocorresse.
Para o segundo tempo, o técnico da Venezuela optou por sacar Murillo e colocar em campo o jovem Segovia, de 21 anos, que veste a 10. Com menos de um minuto em campo, ele provou o porquê do número da camisa. Os donos da casa tramaram jogada pela esquerda, Segovia recebeu passe na medida para um lindo chute de fora da área, sem defesa do goleiro Ederson para o 1 a 1.
O Brasil passou a jogar de maneira individualista e demonstrou estar perdido em campo. As construções em conjunto se perderam e deixaram a Venezuela mais à vontade em campo. No entanto, a sorte também estava ao lado da seleção brasileira. Em mais uma jogada individual, Vini partiu em velocidade pela esquerda e foi derrubado dentro da área pelo goleiro Romo. O árbitro marcou o pênalti com o auxílio do VAR. O atacante do Real Madrid cobrou muito mal, no meio do gol e facilitou a defesa do arqueiro venezuelano.
Autor: Correio do Povo Acompanhe as Redes Sociais da Destaque News e receba as notícias atualizadas em tempo real. WHATSAPP , TELEGRAM , FACEBOOK , INSTAGRAM , TWITTER