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Gripe aviária chega ao estado de SP

Ao todo, são 24 confirmações de focos em aves silvestres

Foto: Julia Chagas / Seapi

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, na noite desta segunda-feira o primeiro foco de gripe aviária no estado de São Paulo. O vírus H5N1 infectou uma ave silvestre da espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real), encontrada no município de Ubatuba, localizado no litoral Norte. Um exemplar da mesma espécie também teve a contaminação confirmada em Niterói, no Rio de Janeiro.

Outros três focos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade já haviam sido confirmados no último sábado: dois em Vila Velha, no Espírito Santo (um trinta-réis de bando e uma gaivota-de-cabeça-cinza) e um Niterói (RJ), em uma ave da espécie Fragata.

Ao todo, são 24 confirmações de focos em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. No entanto, o Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém o status de livre de influenza aviária, exportando sem restrições. O consumo de carne e ovos também se mantém seguro no país.

O Mapa reforça que todos os estabelecimentos ou criações de aves em um raio de 10km dos focos nos estados são investigados e orientados quanto às medidas de prevenção, conforme prevê o Plano de Contingência de IAAP do Departamento de Saúde Animal. As ações para detecção, vigilância e prevenção da ocorrência do vírus no Brasil seguem acontecendo de forma conjunta entre o Mapa, o Ministério do Meio Ambiente (ICMBio e IBAMA) e o Ministério da Saúde.

A doença já afetou 11 espécies: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), Sterna hirundinacea (trinta-réis-de-bico-vermelho), Megascops choliba (corujinha-do-mato), Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto), Chroicocephalus cirrocephalus (Gaivota-de-cabeça-cinza), Fregata magnificens (Fragata), Nannopterum brasilianum (biguá) e Chauna Torquata (tachã).

O Mapa reitera que a população evite contato com aves doentes ou mortas e, caso encontre espécies assim, acione o serviço veterinário local mais próximo ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet.

Autor: Rádio Guaíba

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