OMS desaconselha uso prolongado de adoçantes em dietas de controle de peso

Segundo o documento, a revisão sistemática dessas evidências não encontrou benefício a longo prazo para a redução da gordura corporal – nem em adultos, nem em crianças.
O documento cita ainda potenciais efeitos indesejados do uso prolongado de adoçantes na forma de aumento do risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.
Os adoçantes mais comuns citados pela OMS no estudo são: acesulfame de potássio, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose, estévia e derivados de estévia.
Os adoçantes feitos de açúcar de baixa caloria e álcool de açúcar, como eritritol e xilitol, não fizeram parte dos estudos.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde contra o uso de adoçantes sem açúcar vale para crianças e adultos – incluindo mulheres grávidas e que amamentam. Só não vale para pessoas com quadro pré-existente de diabetes.
A diretora do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Maria Edna de Melo, explicou que não é para substituir o adoçante por açúcar e que a diretriz busca orientar os governos para uma alimentação mais saudável.
Autor: G1 Jornal Nacional
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