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As geadas que se formaram no Estado de sexta-feira (19) a domingo (21) causaram danos localizados nas lavouras de trigo plantadas em áreas mais baixas, mas não comprometeram a produtividade estimada para o RS. Segundo o diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Alencar Rugeri, as perdas sentidas são localizadas, especialmente, onde o plantio ocorreu fora do período de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para o cereal no Rio Grande do Sul, que vai de maio a junho. “A região do Noroeste, com áreas mais baixas, e as que plantaram mais cedo, na segunda quinzena de maio, podem ter alguma perda específica”, explicou Rugeri.
O presidente da Comissão de Trigo da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Hamilton Jardim, disse que a equipe da federação está avaliando os danos, mas acredita que sejam muitos pequenos. “A geada que se formou afetou regiões com o trigo em estágio vegetativo, condição na qual o frio é benéfico”, disse, enfatizando que as geadas atrapalham o trigo no estágio de florescimento.
O 11º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou, na primeira semana de agosto, que a projeção da colheita do cereal no Estado é de 4,04 milhões de toneladas na safra deste ano, volume 15% acima do resultado do ciclo anterior. A produtividade estimada aponta um avanço de 1,9% na mesma base de comparação, com uma produtividade média de 2.940 quilos por hectare. A área semeada com o trigo no Rio Grande do Sul deve chegar a 1,374 milhão de hectares em 2022, uma expansão de 18% na comparação com a safra do ano passado.
Autor: Correio do Povo
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