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Preços do milho devem ter queda nos próximos meses

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O nosso cenário base aponta para preços firmes do milho em Chicago a reboque do balanço apertado de milho nos Estados Unidos (redução da produção de quase 20 milhões de toneladas sobre a safra anterior) e também sob a perspectiva global. O USDA publicou as previsões para a safra 2022/23, com estimativas negativas para os Estados Unidos, com redução de 1,0% na produção, atingindo 364,7 milhões de toneladas, e de 5,6% nos estoques finais, alcançando 35,3 milhões de toneladas.

De acordo com os dados divulgados pela consultoria Agro do Itaú BBA, no panorama global, houve também uma redução das estimativas de produção caindo para 1,180 bilhão de toneladas na safra 2022/23 e um surpreendente aumento na safra ucraniana em 5 milhões de toneladas. Além disso, não se pode perder do radar que uma continuidade do clima seco e quente tanto em parte do Corn Belt quanto na Europa poderá reduzir ainda mais a oferta de grãos no mundo. No entanto, caso observemos um fluxo maior de milho e trigo saindo da Ucrânia as cotações poderão apresentar algum arrefecimento
adicional.

No Brasil, com o aumento da disponibilidade da safrinha, os preços tendem a apresentar alguma queda ao longo dos próximos meses, mas não deve descolar do valor da paridade de exportação. Olhando para o Brasil, a StoneX liberou as primeiras estimativas para a 1ª safra 2022/23 do milho que deve atingir um valor recorde 30,3 milhões de toneladas,  14,8% a mais do que o esperado para safra 2021/22. Mas, ainda assim, espera-se uma redução na área plantada com o cereal nos estados do Sul e do Sudeste sendo substituídos pela soja.

Autor: Agrolink

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