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O consumo de matéria-prima florestal com o objetivo de gerar energia no processo de sapeco e secagem da erva-mate é altamente significativo, pois a quantidade de calorias necessárias nessas etapas do processamento com vistas a remoção da água durante a desidratação das folhas e talos é extremamente alta.
Outro fator preponderante são as espécies florestais capazes de oferecer um poder calorífico suficiente e ao mesmo tempo viáveis economicamente para seu cultivo, já que espécies nativas aptas ao processo possuem restrições ambientais e econômicas.
De maneira geral o eucalipto e a acácia negra são as espécies usadas de forma generalizada, pois cumprem todos os requisitos necessários sem interferirem na qualidade do produto.
A diminuição dos plantios florestais e a recente redução do estoque de florestas plantadas, no entanto, são uma ameaça para o equilíbrio da oferta e demanda de lenha ou cavaco à indústria ervateira. Isso põe em alerta esse segmento da cadela produtiva.
Há uma nítida percepção que os chamados plantios florestais avulsos, sem uma atrelação direta com a unidade consumidora, disponíveis ao mercado livre tendem ser menos constantes que em épocas passadas.
Esse movimento da atividade energética florestal faz com que o mercado comprador ajuste estratégias na aquisição de matéria-prima, através de sistemas integrados ou de produção pelo próprio consumidor.
Fonte: Eng. Agrônomo – Ilvandro Barreto de Melo – Programa Gaúcho para a Qualidade e a Valorização da Erva-mate – @PGMATE – 54 99921 1145