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Outro dia lento para mercado da soja

Mais um dia lento no mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, embora ocorram negócios todos os dias, o mercado não os reporta devido à baixa quantia, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços de pedra mantiveram-se em R$ 184,00 base Panambi, dificilmente será visto retorno considerando que a situação climática apenas piora. Rio Grande foi a única base a se desvalorizar no dia de hoje, embora soja siga subindo, o que pesa agora  é o dólar, porto caiu em R$ 2,00/saca, retornando a R$ 193,00”, comenta.

Após melhoras na sessão anterior, Santa Cantarina congela. “Em  Santa  Catarina  não  foram  vistos  negócios  ou mudanças de preço no dia de hoje, o fato é que o peso das perdas do dólar segue marcando enorme impacto no  mercado  de  commodities  brasileiro,  hoje  foi apenas  mais  um  exemplo  disso,  Chicago  se valorizando e ainda sem efeitos no Brasil”, completa a consultoria.

No Paraná foram vistas valorizações de preços de até R$ 2,00/saca vistas no interior. “Preços  seguem  se  valorizando  mais  lentamente  do que nas demais regiões do sul do país, mas de forma muito consistente. Os preços no porto passaram por um  dia  de  menor  expressão,  mas  ainda  subindo  em 0,54%, equivalente a R$ 1,00/saca e indo a R$ 187,00. No interior  todas  as  regiões subiram  de  forma  proporcionalmente  igual,  de cascavel  a  Pato  Branco,  excluindo  Ponta  Grossa  que permaneceu  parada  a  R$  185,00,  as  demais valorizações  foram  de  R$  2,00/saca  e  todas  as posições chegaram a R$ 177,00”, indica.

“Para os valores de soja as valorizações seguem bastante firmes, com soja grão  indo  a  +2,62%.  Dólar,  por  outro  lado,  segue caindo  de  forma  cada  vez  mais  expressiva,  decaindo hoje  em  outros  0,62%  e  marcando  a  posição  mais baixa  desde  setembro  de  2021.  Considerando  que houve boa diferença entre a perda do dólar e o ganho de Chicago para a soja, ainda houve força para empurrar os preços acima, mas há um limite, mesmo nessa situação existem posições paradas, não apenas no PR, como em outras partes do sul do país”, conclui.

Autor: Agrolink

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