Milho: B3 fecha em campo misto

Nesta terça-feira, novas notícias sobre as situações das lavouras do país, principalmente no sul, continuaram dando a toada dos negócios na B3, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar de previsões sobre chuvas nos três estados, considera-se que estas, além de virem tarde demais, são insuficientes para reverter os danos”, comenta a consultoria.
“Conforme já mencionamos aqui, ao todo, entre os três estados, deve-se entregar cerca de 4,5 milhões a menos, em que, de acordo com órgãos: Paraná deverá ter cortes de 6,0 para 4,1 milhões; Rio Grande do Sul de 5,0 para 2,9 milhões; e Santa Catarina de 2,7 para 2,0 milhões. *FECHAMENTOS: Os vencimentos fecharam em campo misto, com pouca diferença para o dia anterior. No fechamento, o vencimento janeiro/22 fechou a R$ 94,95 (+0,69); março/22 marcou R$ 97,70 (-0,46%); o maio/22 foi negociado por R$ 93,75 (-0,52%) e o julho/22 teve valor de R$ 90,19 (-0,51%)”, completa.
Em Chicago o milho fechou em alta por dólar fraco e alta do petróleo. “A cotação do milho para março22 fechou em nova alta de 0,21% ou 1,25 cents/bushel a $ 601,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,13% ou $ 1,75 cents/bushel a $ 599,75”, indica.
“Petróleo em alta e dólar fraco, transmitiram firmeza. Os analistas aguardam a publicação de um novo USDA amanhã, com uma bateria de dados. Os desenvolvimentos climáticos na América do Sul são acompanhados de perto. Conab corta estimativa de colheita para o Brasil. A KFA da Coreia do Sul reservou 130 mil toneladas de milho de origem opcional por meio de uma licitação internacional”, conclui.
Autor: Agrolink