Milho: B3 registra altas de até 1,69%

O mercado do milho na B3 registrou altas de até 1,69%, mas a perspectiva ainda é de baixa com mercado físico estagnado, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os movimentos de correção, que buscam a curva do dólar e certo contrabalanço com o mercado em Chicago, ditaram os tons das negociações da bolsa de mercadorias no dia de hoje”, comenta a consultoria.
“Em que pese à alta para os vencimentos, que chegaram até 1,69% no julho/22, os fundamentos permanecem entre um mercado lateralizado a baixista. Nos números de exportação, trazidos pela Secex no dia de hoje, viram-se 1,6 milhões de toneladas exportadas até então no mês de novembro. Os números não surpreendem, sendo que em novembro do ano passado, no mesmo período, foram exportadas cerca de 4,7 milhões de toneladas”, completa. “Os vencimentos fecharam o dia de hoje da seguinte forma: janeiro/22 foi cotado à R$ 87,40 (+1,27%); março/22 valeu R$ 87,38 (+1,25%); o maio/22 foi negociado por R$ 84,80 (+1,07%) e o julho/22 teve valor de R$ 83,10 (+1,69%)”, indica.
Em Chicago o milho fecha em alta, puxado pelo trigo e demanda por etanol. “A cotação do milho para dezembro21 fechou em alta de 1,01% ou 5,75 cents/bushel a $ 576,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,20% ou $7,25 cents/bushel a $ 589,50”, informa a TF.
“O USDA registrou 618.490 toneladas de milho embarcadas durante a semana que terminou em 18/11, abaixo das 866.891 T na semana passada e de 833k T durante a mesma semana da temporada passada. México e China foram os principais destinos da semana, cada um com mais de 200 mil toneladas embarcadas. As exportações de milho acumuladas foram contabilizadas em 7.608 MT (299.523 mbu) até o dia 18, contra 9,3 MT (366,1 mbu) no mesmo ponto na temporada passada”, conclui.
Autor: Agrolink