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Afinal, quando volta a chuva?

Quando volta a chover no Rio Grande do Sul? O fim de semana foi de céu azul e ar por demais seco que derrubou a umidade relativa do ar a 10% em Uruguaiana e trouxe enorme variação de temperatura da noite para o dia com mínima de 3ºC e geada ao amanhecer nos Aparados e calor de 36ºC à tarde no Oeste.

No final da tarde deste domingo, áreas de instabilidade traziam chuva isolada em pontos do departamento uruguaio de Rocha, na região de Punta del Diablo. Muito perto do Chuí. Já no território gaúcho o tempo seguia seco e aberto, uma vez que estes núcleos de chuva sobre Rocha avançam para o mar.

A chuva retorna para parte do Rio Grande do Sul entre esta segunda e a terça, mas para poucos pontos. Instabilidade maior é esperada na segunda metade desta semana, quando haverá o aprofundamento de um centro de baixa pressão sobre o território gaúcho que deve dar origem a um ciclone extratropical.

Chuva irregular neste começo de semana

Nesta segunda-feira, por exemplo, o sol e o calor predominam em grande parte do dia com previsão de marcas altas de temperatura e calor intenso em diversos municípios.

Áreas de instabilidade poderão se formar da tarde para a noite em parte do Sul do Sul, da Campanha e que ocasionalmente pode chegar a locais do Centro e de parte do Leste do Estado.

Há potencial para chuva isolada e passageira que pode ter núcleos de forte intensidade e ocasional temporal de vento e granizo pelo ambiente de excessivo calor em que se formará a instabilidade.

Na terça e na madrugada da quarta, uma frente fria avança pelo oceano distante da costa, mas irá estimular a formação de nuvens com chance de pancadas esparsas de chuva nas Metades Norte e Leste do Rio Grande do Sul. Chuva que será por demais irregular e em poucos locais, prevendo-se sol e nuvens nos dois dias na maior parte do Estado.

Chuva mais ampla na segunda metade da semana

Sistema de baixa pressão atmosférica traz expectativa de um evento importante e mais amplo de chuva na segunda metade desta semana no Rio Grande do Sul. O período de instabilidade tende a ser curto, porém modelos projetam volumes isoladamente significativos e que poderão ser decisivos para o plantio.

Nesse sentido, prognósticos indicam que áreas da Metade Norte serão as mais beneficiadas e que este deverá ser o evento de chuva mais importante de novembro em muitas cidades.

Projeção de chuva do modelo alemão Icon para quinta-feira

Projeção de chuva do modelo alemão Icon para sexta-feira

Com efeito, entre a quinta e a sexta-feira o aprofundamento de uma área de baixa pressão atmosférica associada uma corrente de vento quente e úmido a mais ou menos 1.500 metros da superfície, ao que se denomina tecnicamente de jato de baixos níveis, irá formar um ciclone no oceano e por consequência deixará o tempo instável no território gaúcho.

Na quinta, as nuvens aumentam. A chuva atinge primeiro a Fronteira Oeste e ao longo do dia se espalha pelo território gaúcho. Os modelos numéricos analisados e disponíveis ao assinante da MetSul projetam potencial para tempestades isolada que poderão, além de trazer granizo e vento forte, gerar eventos de chuva volumosa localmente. De uma forma geral, a projeção indica de 50 mm a 70 mm de precipitação em diferentes pontos, mas haverá locais no Rio Grande do Sul que vai chover muito menos.

Na sexta, com o ciclone se intensificando no mar perto do litoral gaúcho, a instabilidade ficará mais concentrada nas Metades Leste e Norte do Estado, em especial na Serra e no Litoral Norte.

Persiste o potencial para eventos de chuva moderada a forte nestes setores do Estado. Com a circulação ciclônica, chuva localmente intensa com altos volumes em curto período pode se dar em pontos do Nordeste gaúcho. No Oeste, ao contrário, uma massa de ar seco avança e garante dia de sol.

Autor: MetSul

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